Dressage indiana é uma técnica para domar o cavalo sem recorrer ao castigo, o índio (PAMPA) o grande intérprete dos sinais de desenvolvimento a natureza é uma prática baseada gestual ea comunicação sensível com o cavalo.
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quarta-feira, 30 de abril de 2014
Circuito Cearense de Tambor e Baliza
O CT Flavio Silveira foi palco da II Etapa do
Circuito Cearense de Tambor e Baliza, com os conjuntos a toda
velocidade. Na primeira etapa, o evento bateu recordes de público,
inscrições, premiações e patrocínios. Agora foi a vez de bater o recorde
de tempo de uma das melhores pistas do certame cearense, a pista do CT
Flavio Silveira.
Entre os 323 inscritos, o primeiro a baixar o tempo
da pista e deixar ali sua marca foi o conjunto Darlan dos Anjos,
montando Doc S Fast, com o tempo de 17s754. Darlan, ou Lourinho, como é
mais conhecido, é prata da casa e festejou muito com os amigos o
resultado.
As provas do NCCT no Ceará são homologadas pela
ABQM, Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha,
sendo também provas oficiais da National Barrel Horse Association
- NBHA. Os Três Tambores é a modalidade equestre que mais cresce no
Brasil e no mundo e se expande no Ceará de forma vertiginosa.
A diretoria do Núcleo Cearense do Cavalo de
Trabalho – NCCT, que promove o Circuito, está pronta para mais uma
etapa. As provas serão realizadas nos dias 13 e 14 de junho.
Fonte: www.portalabqm.com.br
Leilões no Congresso apuraram a receita de R$ 10,4 milhões
Os quartistas presentes no Parque Fernando Cruz Pimentel, durante o 24º Congresso Brasileiro da ABQM, puderam acompanhar a realização de cinco importantes leilões da raça Quarto de Milha que movimentaram a receita geral de R$ 10.472.600,00. Os Leilões: Four Friends 2014; 26º Atalla; 3º Haras Fanton & Agae; IX Select Sale; e 5º ZD&EK comercializaram 208 animais pela cifra de R$ 9.737.280,00 (média R$ 46,8 mil), além de 290 coberturas por R$ 885,6 mil.
Esses valores foram obtidos em relação aos animais vendidos, de acordo com os mapas apresentados pelas empresas leiloeiras: MBA Leilões (Four Friends, Atalla e Select Sale) e WV Leilões (Haras Fanton & Agae e ZD&EK).
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Dicas Para Um Futuro Criador
Se uma égua já não está em condições para trabalhar ou está
manca, vai para criar! Nos tempos que correm esta velha teoria é muitas
vezes uma boa receita para se adquirirem problemas. Só as melhores são
suficientemente boas para a reprodução, e devem ser cobertas por
garanhões de primeira qualidade, seja qual for a actividade para que se
destinem os poldros.
Após ter pensado cuidadosamente no assunto e ter observado os possíveis
garanhões, decidir pôr a égua a criar, deve estudar a sua égua. Tem que
planear todo o projecto para que ela esteja realmente bem e na altura
mais fértil quando a levar ao garanhão.
Ao planear a data da cobrição deve ter em mente que a melhor altura para
o poldro nascer é quando os dias já forem mais longos, a erva já for
abundante para estimular a produção de leite, e o sol já seja em
quantidade suficiente para beneficiar ambos.
Não se esqueça das desparasitações regulares. Se achar que deve mudar de
desparasitante ouça o conselho do seu veterinário. Também é importante
verificar se a vacina do tétano está em dia; se for necessário
administre uma dose de reforço.
O estado geral da sua égua afectará a sua fertilidade. Deve estar bem
mas não gorda. Na altura da cobrição a égua deve estar numa subida
nutricional para se poder obter o ponto mais alto da fertilidade. Isto
quer dizer que se deve elevar gradualmente a quantidade de ração com um
teor elevado de proteína à medida que se aproxima a época de cobrição.
Este processo estimula o ciclo natural do mesmo modo que a erva
primaveril estimula a égua a entrar em cio. As éguas muito gordas
dificilmente estarão em boas condições de fertilidade passando-se o
mesmo com as éguas que estejam num pico de forma atlético.
Vale a pena notar que muitas éguas exibem sinais exteriores de cio muito
cedo no ano, não chegando a concretizar a ovulação, o que significa que
esses cios não são férteis. A ovulação aparece quando os dias já são
mais longos, com a aproximação dos meses de Abril e Maio.
O ciclo fértil da égua está directamente relacionado com a luz solar. Na
primavera o prolongamento das horas de luz fará disparar o ciclo
hormonal, o que dá origem ao cio e à ovulação. Acontece que mesmo as
éguas que parecem muito regulares durante o Inverno respondem aos dias
mais longos.
Equilibre o aumento de duração de luz elevando progressivamente o teor
de proteína na ração da égua. A quantidade de ração depende da sua égua e
dos niveis necessários à sua manutenção. Os concentrados de marcas de
renome para éguas em criação são muitas vezes os mais aconselháveis mas
é necessário seguir cuidadosamente as recomendações do produtor. A
sobrealimentação com alimentos muito ricos em proteína pode ter
consequências graves.
Mantenha a sua égua quente e bem emantada e assegure-se de que ela faz exercício diariamente. Não é necessário que ela esteja em forma mas o exercício suave quer à guia quer montada é essencial para que ela se mantenha saudável.
Mantenha a sua égua quente e bem emantada e assegure-se de que ela faz exercício diariamente. Não é necessário que ela esteja em forma mas o exercício suave quer à guia quer montada é essencial para que ela se mantenha saudável.
O tempo de permanência da sua égua na coudelaria é um assunto a
resolver. Não se deixe levar por falsas economias. Uma boa coudelaria
cuidará muito bem da sua égua, cobrando-se de acordo com isso. O ideal é
combinar deixá-la lá de seis a oito semanas, o que permite à coudelaria
testá-la durante pelo menos dois cios após a cobrição. A duração do
período de oestro poder ser quatro semanas mas usualmente é de três ou
seja; cinco dias de cio e 15 fora dele.
No início do ano podem aparecer cios mais longos ou muito curtos com muito poucas probabilidades de que sejam férteis, uma vez que a ovulação só costuma surgir se se estabelecerem ciclos regulares.
É bom conhecer de antemão as formas de pagamento pela qual se regem as coudelarias.
No início do ano podem aparecer cios mais longos ou muito curtos com muito poucas probabilidades de que sejam férteis, uma vez que a ovulação só costuma surgir se se estabelecerem ciclos regulares.
É bom conhecer de antemão as formas de pagamento pela qual se regem as coudelarias.
Diminuir O Stress
Algumas sugestões que podem reduzir o stress no seu cavalo:
• Ensine-o com calma e paciência, sem lhe causar medo e sem lutar com ele.
• Ponha
o feno numa grelha, ou rede, de modo a que o animal coma mais devagar e
consequentemente leve mais tempo a comer. Distribua a quantidade de
concentrado por várias refeições diárias (3 a 5) em doses pequenas, cada
uma.
• Aumente o período que o animal passa fora
da boxe, pondo-o num paddock e fazendo trabalho de lazer, tipo passeio,
para reduzir a proporção do exercício intenso.
• Coloque brinquedos na box e paddock
• Mantenha outros animais por perto, nem que sejam de outras espécies. Os cavalos apreciam companhia.
• Mantenha
um acompanhamento veterinário de rotina, incluindo intervenções
profiláticas como a vacinação, controlo parasitário e exame dos dentes)
de modo a garantir um bom estado de saúde.
Massagem Equina Uma Arte Fisioterapia
O contacto físico pode curar é originária do Oriente há
milhares de anos pois a medicina chinesa incluía a massagem entre as
suas cinco técnicas essenciais que proporcionavam uma vida saudável.
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A
massagem é uma arte e quando usada correctamente uma dos mais
eficientes métodos de tratamento ao nosso dispor embora o seu objectivo
principal seja o de encorajar o organismo a curar-se a si próprio. Até
certo ponto o próprio acto de limpar um cavalo (escovas, cordoas, etc.) é
uma forma de massagem pois estimula superficialmente os músculos e
outros tecidos.
A massagem é normalmente utilizada nas seguintes situações:
a) Alívio da tensão e relaxamento muscular.
b) Alivia a inflamação e o inchaço das articulações, diminuindo deste modo a dor.
c)
Estimula a circulação linfática especialmente no caso de membros
enfartados ou outras áreas em que haja acumulação de fluídos.
d) Dissolve e previne a formação de tecido de granulação.
e)Acelera a eliminação de produtos tóxicos do organismo.
f) Melhora a circulação e a nutrição das articulações o que alivia ou previne a rigidez articular.
g) Melhora a circulação e dilata os vasos sanguíneos - muito útil em
cavalos retidos na box por motivos médicos e em cavalos idosos que
tenham má circulação.
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A
massagem é pois conhecida como melhoradora de circulação ao nível
muscular e como um método de prevenção de acumulação de substâncias que
provocam fadiga tais como o ácido láctico e outros químicos pois aumenta
a troca de substâncias regeneradoras entre as células. É pois um óptimo
método para ser utilizado antes do exercício para aquecer e tonificar
os músculos do cavalo bem assim como uma maneira de se detectarem
pequenos problemas antes destes se tornarem mais graves. A sua
utilização depois do exercício ajuda a relaxar os tecidos moles bem com
proporciona alívio em pequenas lesões ocorridas durante o mesmo.
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A Qualidade De Um Feno
Problemas podem ser causados pela ingestão ou inalação de pó, bactérias e
esporos de fungos (bolores) quando comem feno de má qualidade. Todas
estas substâncias podem ser consideradas alergenos, ou seja substancias
que induzem uma resposta alérgica. Além disso, alguns fenos contêm
excesso de hidratos de carbono, fructanos, ou outros polissacáridos
encontrados em elevadas quantidades nas ervas de inverno. As alergias do
foro respiratório manifestam-se com sintomas de tosse, corrimento nasal
e fraco desempenho desportivo. As alergias do foro digestivo
manifestam-se com sintomas de fezes moles ou diarreia, cólica, perda de
peso e também fraco desempenho desportivo.
Por outro lado,
borrifar ou dar uma mangueirada ao feno antes de o dar ao cavalo, não
terá o efeito pretendido de remover os fungos e alergenos. O ideal seria
demolhar uma pequena quantidade de feno durante 15 a 30 minutos e dar
ao cavalo logo de seguida. Esta quantidade deveria ser consumida em 2
horas pois caso contrário o feno seca e os pós serão novamente inalados.
Isto nem sempre se torna prático, pois implica a repetição do processo
cada 2 horas ao longo do dia.
Existem várias alternativas para contornar este problema das alergias respiratórias e manter os cavalos saudáveis.
O
mais lógico seria obter um feno de boa qualidade livre de pós e
alergenos. Isto nem sempre é fácil e por vezes, os cavalos mais
sensíveis não toleram qualquer tipo de feno. A silagem é uma boa
alternativa uma vez que além de não ter alergenos, tem um teor
nutricional muito elevado. Uma advertência ao uso da silagem é o perigo
da presença da toxina causadora do botulismo, em silagem de má
qualidade.
Outra alternativa é manter o cavalo num regime de pastagem, onde ele come erva verde sem necessidade de recorrer ao feno.
No
entanto, devido a vários tipos de limitações, o que se faz mais
frequentemente é comprometer a qualidade nutricional do feno em cavalos
com alergias respiratórias, e manter o feno permanentemente encharcado
em água ao longo do dia e noite. Nestes casos, importa na mesma
administrar pequenas quantidades, frequentemente ao longo do dia, para
evitar que o feno fique demolhado por períodos prolongados, e também
para evitar que o cavalo remova o feno da água permitindo que este seque
antes de ser ingerido.
Quando estas medidas não
são suficientes para manter o cavalo livre de sintomas, torna-se
necessário complementar com medicação. Nestes casos deve haver um
acompanhamento regular por parte de um médico veterinário.
Cavalo Feliz Com Uma Ótima Dentição
Um sintoma ligeiro como a falta de alegria, reações inesperadas ou
claudicações intermitentes, pode estar relacionado com problemas na
articulação temporomandibular (ATM). A biomecânica da ATM está
directamente relacionada com a postura, equilíbrio, ritmo e bem-estar
geral do cavalo. Por vezes esta articulação é subestimada pelos vários
profissionais que lidam com os cavalos. Trata-se da articulação do corpo
mais próxima do cérebro e contem vários propriocetores que comunicam ao
organismo a sua orientação espacial.
Os dentes do cavalo terem uma erupção contínua ao longo da vida, o ritmo da
erupção é lento e limitado, e diminui à medida que o cavalo envelhece.
Numa situação em que o dentista limou o esmalte em excesso, a superfície
do dente pode ficar quase completamente lisa e plana. Este efeito pode
afetar os movimentos e biomecânica da ATM. Em situações extremas o
cavalo pode até ficar sem contacto entre os molares inferiores e
superiores, apoiando-se apenas nos dentes incisivos quando montado.
Nestas circunstâncias o cavalo pode desenvolver um síndrome de dor
miofascial na ATM uma vez que está constantemente a contrair os músculos
da mandibula na tentativa de fechar mais a boca de modo a fazer com que
ocorra contacto entre os dentes molares.
Os músculos à volta da mandibula são extremamente
reativos. Existe um equilíbrio delicado entre os dentes incisivos, os
molares e a ATM. Quando há harmonia, o sistema nervoso do cavalo
encontra-se em funcionamento pleno. Se os molares tiverem sido limados
em excesso, pode ocorrer uma hiper-reactividade na ATM e o excesso de
pressão nos incisivos pode causar um desequilíbrio nos sensores nervosos
com consequente distúrbios no funcionamento do sistema nervoso.
O
cavalo perde sensibilidade aos sinais transmitidos pela mão do
cavaleiro, diminui a sua resposta ao bridão e fica mais duro de boca.
Esta dureza espalha-se depois pelo resto do corpo, podendo resultar num
animal dorido, com sintomas de claudicação e/ou dores no dorso, sem que
seja fácil explicar a origem da dor.
Os cavalos têm padrões de mastigação próprios e
típicos, com movimentos rotacionais da ATM em ambos os sentidos. A ATM
desloca-se no sentido lateral mas também no sentido ântero-posterior.
Estes movimentos podem ser avaliados por exemplo quando o cavalo está a
mastigar erva ou a comer feno. Deve ser audível um som claro e nítido de
trituração da forragem. A palpação dos músculos à volta da mandibula
não deve revelar nenhuma reação de dor ou sensibilidade. Ao levantar a
cabeça do cavalo, os incisivos da mandibula deverão deslizar para trás
em relação aos incisivos superiores. De igual modo, quando o cavalo
baixa a cabeça os incisivos inferiores deverão deslizar ligeiramente
para diante.
Antes de pedir a um dentista para
trabalhar na boca do seu cavalo procure observar o modo como ele
trabalha e tente também obter referencias sobre a qualidade do seu
trabalho. Um bom dentista deverá avaliar todos os dentes do cavalo, e
não limar apenas os molares. Deve palpar e avaliar a ATM não só
estruturalmente mas também funcionalmente. O uso de sedativos é indicado
na maioria dos casos pois é importante trabalhar num animal relaxado e
cooperante. É essencial ter uma boa fonte de luz, um espelho dental e um
bom suporte para a cabeça do cavalo. O uso de instrumentos motorizados
tem ganho muita popularidade nos últimos anos, no entanto é preciso ter
cuidado com a utilização destes instrumentos e evitar o desgaste
excessivo do esmalte dentário.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Hipismo
HIPISMO CLÁSSICO GENERALIDADES
1. Uma Prova de Salto de Obstáculos é uma prova na qual o conjunto cavalo e concorrente é testado, sob várias condições sobre uma pista de obstáculos. É um teste destinado a demonstrar a franqueza do cavalo, sua potência, sua habilidade e seu respeito pelo obstáculo e sua obediência no salto, bem como a qualidade da equitação do concorrente.
2. Se um concorrente cometer certas faltas, tais como derrubar um obstáculo, refugar, ultrapassar o tempo limite, etc. ele incorre em penalidades. O vencedor da competição é o concorrente que incorrer no menor total de penalidades, terminar o percurso no tempo menor ou alcançar o maior número de pontos, conforme o tipo de competição.
ACESSO À PISTA E OBSTÁCULO DE ENSAIO
1. Os concorrentes à pé só podem ser admitidos uma vez na pista antes de cada competição e isto inclui as competições com desempate (s). A proibição da entrada na pista deve ser anunciada com um aviso de " Pista Interditada " colocado na entrada ou em forma bem visível no meio da pista. A autorização para entrar na pista será dada pelo Júri de Campo por meio de um toque do sino e pela colocação de um novo cartaz " Pista Liberada " . O aviso deve, também ser confirmado pelo auto falante.
Contudo, em competições em duas etapas, com percursos distintos, os concorrentes podem reconhecer o percurso antes da segunda etapa.
2. Salvo autorização dado pelo Júri, é proibido, sob pena de desqualificação, que os concorrentes entrem na pista a pé, depois do início da competição.
PERCURSO E SUA EXTENSÃO O percurso é o caminho que o concorrente deve seguir durante a competição desde as bandeirolas de partida até as bandeirolas de chegada. A extensão deve ser medida, com precisão de alguns metros, levando em consideração, particularmente nas mudanças de direção, a linha provável a ser seguida pelo cavalo. Esta linha provável deve passar pelo meio do obstáculo.
Se as condições do piso se tornarem más, o Júri de Campo pode modificar a velocidade antes da partida do primeiro concorrente da competição.
A extensão total do percurso em metros nunca pode exceder o número de obstáculos da prova multiplicado por 60.
A linha de partida não pode estar a mais 25m ou menos de 6m do primeiro obstáculo.
A linha de chegada não pode estar a menos de 15m ou mais de 25m do último obstáculo. Nas pistas "Indoor" , a linha de chegada não pode estar a menos de 10m do último obstáculo. Estas duas linhas devem estar balizadas com uma bandeirola totalmente vermelha no lado direito e outra totalmente branca no esquerdo.
É recomendável colocar, ao lado das bandeirolas demarcadoras de linhas de partida e de chegada, painéis com as letras P = partida e C = chegada.
BANDEIROLAS Bandeirolas completamente vermelhas e bandeirolas completamente brancas devem ser usadas para indicar todos os detalhes do percurso. As bandeirolas vermelhas devem estar sempre à direita do concorrente e as brancas à sua esquerda.
TEMPO DO PERCURSO: O tempo de um percurso é o tempo gasto por um concorrente para completar o percurso. Começa no momento exato em que o concorrente montado cruza a linha de partida, desde que o sinal de partida tenha soado, até o momento em que o concorrente montado cruza a linha de chegada. Ambas estas linhas devem ser cruzadas no sentido indicado no plano do percurso.
ÁREAS DE TREINAMENTO E DE AQUECIMENTO E OBSTÁCULOS DE TREINAMENTO: A Comissão Organizadora deve providenciar pelo menos, uma área de treinamento e de aquecimento suficientemente ampla para permitir boas condições de treinamento.
Deve haver um mínimo de um obstáculo vertical e um obstáculo em largura. O terreno deve estar em boas condições. Quando houver muitos concorrentes e espaço suficiente, outros obstáculos devem ser providenciados, todos os obstáculos devem ser montados da forma usual e providos de bandeirolas vermelhas e bandeirolas brancas.
APLICAM-SE PENALIDADES DURANTE UM PERCURSO POR : 1. Derrube de um obstáculo e um pé na água ou na ripa que delimita o "rio";
2. Uma desobediência;
3. Um erro de percurso;
4. Uma queda de um cavalo e/ou um concorrente;
5. Ajuda proibida;
6. Ultrapassagem do tempo concedido ou do tempo limite.
7. Se um concorrente saltar corretamente um obstáculo que tenha sido recomposto incorretamente, não incorre em qualquer penalidade, porém se o derrubar será penalizado de acordo com a tabela para a competição.
DERRUBE: 1. Um obstáculo é considerado como derrubado quando, por erro do cavalo ou do concorrente :
1.1. Quando sua totalidade ou uma parte qualquer cair, mesmo que a parte em queda seja interrompida em sua queda por qualquer elemento do obstáculo ;
1.2. Pelo menos uma de suas extremidades não permaneça em qualquer parte de seu suporte ;
2. Batidas e deslocamentos de qualquer parte de um obstáculo ou suas bandeirolas, em qualquer direção, durante o salto, não consta como derrube. Em caso de dúvida, o Júri de Campo deve decidir a favor do concorrente. O derrube ou deslocamento de um obstáculo e/ou uma bandeirola como conseqüência de uma desobediência é penalizado apenas como refugo.
No caso de deslocamento de qualquer parte do obstáculo ou de suas bandeirolas, como conseqüência de uma desobediência, o sino será acionado e o relógio parado enquanto o deslocamento é corrigido ou a (s) bandeirola (s) recolocada (s) em sua posição. Isto não consta como derrube e é apenas penalizado com a desobediência e pelo tempo.
3. Se qualquer obstáculo de um percurso, que tiver sido tocado pelo cavalo ou pelo concorrente durante o salto, chegar ao solo depois do cruzamento da linha de chegada pelo concorrente, nenhuma falta lhe será computada. Porém, se este obstáculo ( simples ou uma combinação ) for o último do percurso e começar a cair antes do concorrente cruzar a linha de chegada, conta-se como falta, mesmo que o obstáculo chegue ao chão depois da linha de chegada ter sido cruzada. Entretanto, não se conta como falta quando o obstáculo calgar o chão depois do concorrente ter saído da pista.
DESOBEDIÊNCIA: 1. São considerados como desobediência e como tal penalizados:
1.1. O erro do percurso retificado;
1.2. O refugo;
1.3. O desvio;
1.4. A defesa;
1.5. A volta mais ou menos regular ou o grupo de voltas, em qualquer lugar da pista em que sejam feitas e por qualquer motivo que seja ( exceto os citados em 2.1. abaixo ).
2. Não são considerado como desobediência :
2.1. Círculo em torno do obstáculo, que acaba de ser saltado, antes de saltar o obstáculo seguinte, a menos que uma linha contínua indicando o caminho a seguir esteja marcada no plano de percurso ;
2.2. Fazer voltas durante um tempo máximo de 60 segundos antes de se colocar em posição de saltar depois de um refugo ou desvio sem derrubar um obstáculo ou uma bandeirola ;
2.3. Chegar de vez, a um obstáculo à linha de chegada ou a uma passagem obrigatória ou ziguezagueando ou volvendo bruscamente para transpô-lo sem o ultrapassar.
QUEDAS: 1. Considera-se que o cavaleiro caiu quando, voluntária ou voluntariamente, há separação de corpos entre ele e seu cavalo, que não caiu, de tal forma que toque o chão ou seja necessário, para se repor a cavalo, usar alguma forma de apoio ou ajuda externa.
Se não ficar claro que o cavaleiro usou alguma forma de apoio ou ajuda externa para impedir sua queda, será dado ao cavaleiro o benefício da dúvida.
2. Considera-se que um cavalo caiu quando a espádua e a anca tocaram o chão ou o obstáculo e o chão.
3. Uma queda elimina cavalo e cavaleiro exceto na Prova das Nações, Final da Copa do Mundo, Competição por Equipe e Individual, em Campeonatos e Jogos, caso em que duas quedas provocam a eliminação.
O cavaleiro pode saltar um obstáculo que já tenha saltado, ou tentar saltar, antes de sair da pista.
4. A queda de um cavalo ou cavaleiro, ou de ambos, é penalizada onde quer que ocorra, depois de cruzar a linha de partida e antes de cruzar a linha de chegada, qualquer que seja o motivo. Depois de uma queda, o cavaleiro deve saltar o obstáculo seguinte antes de se passarem 60 segundos, sob pena de eliminação.
5. Caso um cavalo em liberdade, saia da pista antes do fim do percurso, até mesmo antes da partida, será eliminado.
6. Uma segunda queda durante a etapa acarreta a eliminação.
7. Se o concorrente, depois da primeira queda, retirar-se da pista, considera-se que desistiu.
HIPISMO RURALO Hipismo Rural nasceu com brincadeiras nas fazendas, nas festas de bairros, nas exposições em pequenas cidades, através de gincanas, provas de cadeira, de argola, de botina, nas vaquejadas, etc. Vendo a habilidade dos cavalos e a possibilidade de melhor explorar esse potencial, algumas pessoas iniciaram as primeiras provas que objetivaram superar obstáculos naturais, vencer distâncias através de picadas, desafiar morros, ou simplesmente, exibir peripécias nas rédeas.
Em 1970/71, um grupo de fazendeiros das regiões paulistas de Mococa, Avaré e Franca, liderados pela família Rossetti, começou a promover corridas entre fazendas. O objetivo era vencer um percurso livre entre dois pontos fixos de partida e chegada no meio do pasto, com direito a atravessar um rio, abrir cercas e enfrentar outros obstáculos naturais, como descer e subir barrancos.
A equipe vencedora era a que chegasse na frente depois de percorrer cerca de 3 quilômetros.
A Associação Brasileira de Hipismo Rural é uma entidade brasileira fundada em 1982, que se dedica principalmente ao hipismo rural, modalidade por ela criada e regulamentada. Também organiza campeonatos de salto, adestramento e Concurso Completo de Equitação - CCE.
1. Uma Prova de Salto de Obstáculos é uma prova na qual o conjunto cavalo e concorrente é testado, sob várias condições sobre uma pista de obstáculos. É um teste destinado a demonstrar a franqueza do cavalo, sua potência, sua habilidade e seu respeito pelo obstáculo e sua obediência no salto, bem como a qualidade da equitação do concorrente.
2. Se um concorrente cometer certas faltas, tais como derrubar um obstáculo, refugar, ultrapassar o tempo limite, etc. ele incorre em penalidades. O vencedor da competição é o concorrente que incorrer no menor total de penalidades, terminar o percurso no tempo menor ou alcançar o maior número de pontos, conforme o tipo de competição.
ACESSO À PISTA E OBSTÁCULO DE ENSAIO
1. Os concorrentes à pé só podem ser admitidos uma vez na pista antes de cada competição e isto inclui as competições com desempate (s). A proibição da entrada na pista deve ser anunciada com um aviso de " Pista Interditada " colocado na entrada ou em forma bem visível no meio da pista. A autorização para entrar na pista será dada pelo Júri de Campo por meio de um toque do sino e pela colocação de um novo cartaz " Pista Liberada " . O aviso deve, também ser confirmado pelo auto falante.
Contudo, em competições em duas etapas, com percursos distintos, os concorrentes podem reconhecer o percurso antes da segunda etapa.
2. Salvo autorização dado pelo Júri, é proibido, sob pena de desqualificação, que os concorrentes entrem na pista a pé, depois do início da competição.
PERCURSO E SUA EXTENSÃO O percurso é o caminho que o concorrente deve seguir durante a competição desde as bandeirolas de partida até as bandeirolas de chegada. A extensão deve ser medida, com precisão de alguns metros, levando em consideração, particularmente nas mudanças de direção, a linha provável a ser seguida pelo cavalo. Esta linha provável deve passar pelo meio do obstáculo.
Se as condições do piso se tornarem más, o Júri de Campo pode modificar a velocidade antes da partida do primeiro concorrente da competição.
A extensão total do percurso em metros nunca pode exceder o número de obstáculos da prova multiplicado por 60.
A linha de partida não pode estar a mais 25m ou menos de 6m do primeiro obstáculo.
A linha de chegada não pode estar a menos de 15m ou mais de 25m do último obstáculo. Nas pistas "Indoor" , a linha de chegada não pode estar a menos de 10m do último obstáculo. Estas duas linhas devem estar balizadas com uma bandeirola totalmente vermelha no lado direito e outra totalmente branca no esquerdo.
É recomendável colocar, ao lado das bandeirolas demarcadoras de linhas de partida e de chegada, painéis com as letras P = partida e C = chegada.
BANDEIROLAS Bandeirolas completamente vermelhas e bandeirolas completamente brancas devem ser usadas para indicar todos os detalhes do percurso. As bandeirolas vermelhas devem estar sempre à direita do concorrente e as brancas à sua esquerda.
TEMPO DO PERCURSO: O tempo de um percurso é o tempo gasto por um concorrente para completar o percurso. Começa no momento exato em que o concorrente montado cruza a linha de partida, desde que o sinal de partida tenha soado, até o momento em que o concorrente montado cruza a linha de chegada. Ambas estas linhas devem ser cruzadas no sentido indicado no plano do percurso.
ÁREAS DE TREINAMENTO E DE AQUECIMENTO E OBSTÁCULOS DE TREINAMENTO: A Comissão Organizadora deve providenciar pelo menos, uma área de treinamento e de aquecimento suficientemente ampla para permitir boas condições de treinamento.
Deve haver um mínimo de um obstáculo vertical e um obstáculo em largura. O terreno deve estar em boas condições. Quando houver muitos concorrentes e espaço suficiente, outros obstáculos devem ser providenciados, todos os obstáculos devem ser montados da forma usual e providos de bandeirolas vermelhas e bandeirolas brancas.
APLICAM-SE PENALIDADES DURANTE UM PERCURSO POR : 1. Derrube de um obstáculo e um pé na água ou na ripa que delimita o "rio";
2. Uma desobediência;
3. Um erro de percurso;
4. Uma queda de um cavalo e/ou um concorrente;
5. Ajuda proibida;
6. Ultrapassagem do tempo concedido ou do tempo limite.
7. Se um concorrente saltar corretamente um obstáculo que tenha sido recomposto incorretamente, não incorre em qualquer penalidade, porém se o derrubar será penalizado de acordo com a tabela para a competição.
DERRUBE: 1. Um obstáculo é considerado como derrubado quando, por erro do cavalo ou do concorrente :
1.1. Quando sua totalidade ou uma parte qualquer cair, mesmo que a parte em queda seja interrompida em sua queda por qualquer elemento do obstáculo ;
1.2. Pelo menos uma de suas extremidades não permaneça em qualquer parte de seu suporte ;
2. Batidas e deslocamentos de qualquer parte de um obstáculo ou suas bandeirolas, em qualquer direção, durante o salto, não consta como derrube. Em caso de dúvida, o Júri de Campo deve decidir a favor do concorrente. O derrube ou deslocamento de um obstáculo e/ou uma bandeirola como conseqüência de uma desobediência é penalizado apenas como refugo.
No caso de deslocamento de qualquer parte do obstáculo ou de suas bandeirolas, como conseqüência de uma desobediência, o sino será acionado e o relógio parado enquanto o deslocamento é corrigido ou a (s) bandeirola (s) recolocada (s) em sua posição. Isto não consta como derrube e é apenas penalizado com a desobediência e pelo tempo.
3. Se qualquer obstáculo de um percurso, que tiver sido tocado pelo cavalo ou pelo concorrente durante o salto, chegar ao solo depois do cruzamento da linha de chegada pelo concorrente, nenhuma falta lhe será computada. Porém, se este obstáculo ( simples ou uma combinação ) for o último do percurso e começar a cair antes do concorrente cruzar a linha de chegada, conta-se como falta, mesmo que o obstáculo chegue ao chão depois da linha de chegada ter sido cruzada. Entretanto, não se conta como falta quando o obstáculo calgar o chão depois do concorrente ter saído da pista.
DESOBEDIÊNCIA: 1. São considerados como desobediência e como tal penalizados:
1.1. O erro do percurso retificado;
1.2. O refugo;
1.3. O desvio;
1.4. A defesa;
1.5. A volta mais ou menos regular ou o grupo de voltas, em qualquer lugar da pista em que sejam feitas e por qualquer motivo que seja ( exceto os citados em 2.1. abaixo ).
2. Não são considerado como desobediência :
2.1. Círculo em torno do obstáculo, que acaba de ser saltado, antes de saltar o obstáculo seguinte, a menos que uma linha contínua indicando o caminho a seguir esteja marcada no plano de percurso ;
2.2. Fazer voltas durante um tempo máximo de 60 segundos antes de se colocar em posição de saltar depois de um refugo ou desvio sem derrubar um obstáculo ou uma bandeirola ;
2.3. Chegar de vez, a um obstáculo à linha de chegada ou a uma passagem obrigatória ou ziguezagueando ou volvendo bruscamente para transpô-lo sem o ultrapassar.
QUEDAS: 1. Considera-se que o cavaleiro caiu quando, voluntária ou voluntariamente, há separação de corpos entre ele e seu cavalo, que não caiu, de tal forma que toque o chão ou seja necessário, para se repor a cavalo, usar alguma forma de apoio ou ajuda externa.
Se não ficar claro que o cavaleiro usou alguma forma de apoio ou ajuda externa para impedir sua queda, será dado ao cavaleiro o benefício da dúvida.
2. Considera-se que um cavalo caiu quando a espádua e a anca tocaram o chão ou o obstáculo e o chão.
3. Uma queda elimina cavalo e cavaleiro exceto na Prova das Nações, Final da Copa do Mundo, Competição por Equipe e Individual, em Campeonatos e Jogos, caso em que duas quedas provocam a eliminação.
O cavaleiro pode saltar um obstáculo que já tenha saltado, ou tentar saltar, antes de sair da pista.
4. A queda de um cavalo ou cavaleiro, ou de ambos, é penalizada onde quer que ocorra, depois de cruzar a linha de partida e antes de cruzar a linha de chegada, qualquer que seja o motivo. Depois de uma queda, o cavaleiro deve saltar o obstáculo seguinte antes de se passarem 60 segundos, sob pena de eliminação.
5. Caso um cavalo em liberdade, saia da pista antes do fim do percurso, até mesmo antes da partida, será eliminado.
6. Uma segunda queda durante a etapa acarreta a eliminação.
7. Se o concorrente, depois da primeira queda, retirar-se da pista, considera-se que desistiu.
HIPISMO RURALO Hipismo Rural nasceu com brincadeiras nas fazendas, nas festas de bairros, nas exposições em pequenas cidades, através de gincanas, provas de cadeira, de argola, de botina, nas vaquejadas, etc. Vendo a habilidade dos cavalos e a possibilidade de melhor explorar esse potencial, algumas pessoas iniciaram as primeiras provas que objetivaram superar obstáculos naturais, vencer distâncias através de picadas, desafiar morros, ou simplesmente, exibir peripécias nas rédeas.
Em 1970/71, um grupo de fazendeiros das regiões paulistas de Mococa, Avaré e Franca, liderados pela família Rossetti, começou a promover corridas entre fazendas. O objetivo era vencer um percurso livre entre dois pontos fixos de partida e chegada no meio do pasto, com direito a atravessar um rio, abrir cercas e enfrentar outros obstáculos naturais, como descer e subir barrancos.
A equipe vencedora era a que chegasse na frente depois de percorrer cerca de 3 quilômetros.
A Associação Brasileira de Hipismo Rural é uma entidade brasileira fundada em 1982, que se dedica principalmente ao hipismo rural, modalidade por ela criada e regulamentada. Também organiza campeonatos de salto, adestramento e Concurso Completo de Equitação - CCE.
Vídeo mostra 'cavalo amoroso' fazendo carinhos em gato
Num determinado momento do vídeo, o gato deita e o cavalo usa a boca para acariciar e fazer cafunés no animal, que curte bastante a sessão de carinho do colega.
Raças nacionais de cavalos marchadores !
Entre todos os animais domesticados pelo homem, os cavalos têm a característica única de revelar sua idade pelos dentes. Melhor dizendo, pelo encardido que vai se acumulando na junção dos dentes com a gengiva. Quanto mais encardidos, mais velho o cavalo. Daí é que vem o ditado “Em cavalo dado não se olham os dentes”. Quer dizer o seguinte: se você ganhou de graça algum presente não fique olhando os defeitos do mesmo.
Diziam os antigos que alguns ciganos eram mestres em datar a idade dos cavalos. E têm uma artimanha ladina para fazer alterações. Consiste em comprar um cavalo velho e proceder a uma maquiagem caprichada no encardido dos dentes para remoçar o animal. Assim, um cavalo de mais de vinte anos “perde” uns quinze de um dia para o outro, valorizando seu preço de revenda.
Idade e cavalos. Era nisso que eu estava pensando na quarta, dia 2, quando me preparava para redigir, como faço toda semana, a introdução do Globo Rural do próximo domingo. Cavalos porque é o tema da reportagem especial do Nélson Araújo sobre os cavalos marchadores brasileiros. E idade porque todo dia de reis é aniversário do Globo Rural. Em 1980, quando o programa começou o dia 6 de janeiro, tal como agora em 2013, caiu num domingo.
A reportagem revela dados impressionantes. Eu não sabia, por exemplo, que a tropa brasileira, com tudo que gravita em torno dela, emprega mais gente do que nossa indústria automobilística e sua cadeia. Temos muitos equinos e muares, sempre tivemos. Comparando com outros países, o Brasil está em quarto lugar em número de cavalos, só atrás de Estados Unidos, China e México.
Temos cavalos militares, cavalos de hipismo, cavalos e muares de tração, várias raças próprias para lida em fazendas, cavalos “receitados” para terapia de crianças, cavalos de corrida, esportivos. Ao contrário de outros países não temos cavalos para açougue, não conseguimos criar esse hábito.
Temos algumas raças que foram selecionadas aqui mesmo e que fazem parte de nossa história, de nossas raízes. Essa seleção teve um critério prioritário: o conforto obtido com o andamento do animal. Mais precisamente sua capacidade de marchar, tendo quase sempre três patas simultaneamente apoiadas no chão, dando assim estabilidade ao cavaleiro. Há cavalos marchadores em outros países das Américas, há marchadores na Ásia, até na Islândia. Mas no Brasil, há várias raças marchadoras como a reportagem mostra, e um culto que tem se alastrado de norte a sul, multiplicando as cavalgadas de fins de semana e feriados e principalmente ganhando as novas gerações para este requintado hábito de lazer.
Muito bem. E a idade do Globo Rural? Se o programa fosse cavalo já estaria pra lá de velho. 33 anos! Para televisão também não é pouca coisa. Nesse período de tempo quantos programas surgiram em todos os canais, no mundo inteiro, e duraram quase nada? Quais os segredos? Primeiro: por se tratar de televisão temos que nos renovar permanentemente acompanhando as novas tecnologias. No começo era o filme, o mimeógrofo a álcool; hoje... Segundo: tem uma meninada nova entrando na equipe, jornalistas e técnicos, que não eram nascidos em 1980. E estão gostando desse nosso mundão do campo que até virou moda. Terceiro, o Globo Rural de domingo já tem um filho, entrando na adolescência, agitando as madrugadas e manhãs de segunda a sexta feira: o Globo Rural Diário. E, mais de que qualquer coisa: ainda nos surpreendemos toda semana com fatos, com dados, com mistérios da vida de bichos e plantas. Sobretudo nos surpreendemos com o ser humano, produzindo aquilo que todos comemos, bebemos, vestimos, calçamos...
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