HIPISMO CLÁSSICO GENERALIDADES
1.
Uma Prova de Salto de Obstáculos é uma prova na qual o conjunto cavalo e
concorrente é testado, sob várias condições sobre uma pista de
obstáculos. É um teste destinado a demonstrar a franqueza do cavalo, sua
potência, sua habilidade e seu respeito pelo obstáculo e sua obediência
no salto, bem como a qualidade da equitação do concorrente.
2.
Se um concorrente cometer certas faltas, tais como derrubar um
obstáculo, refugar, ultrapassar o tempo limite, etc. ele incorre em
penalidades. O vencedor da competição é o concorrente que incorrer no
menor total de penalidades, terminar o percurso no tempo menor ou
alcançar o maior número de pontos, conforme o tipo de competição.
ACESSO À PISTA E OBSTÁCULO DE ENSAIO
1.
Os concorrentes à pé só podem ser admitidos uma vez na pista antes de
cada competição e isto inclui as competições com desempate (s). A
proibição da entrada na pista deve ser anunciada com um aviso de " Pista
Interditada " colocado na entrada ou em forma bem visível no meio da
pista. A autorização para entrar na pista será dada pelo Júri de Campo
por meio de um toque do sino e pela colocação de um novo cartaz " Pista
Liberada " . O aviso deve, também ser confirmado pelo auto falante.
Contudo,
em competições em duas etapas, com percursos distintos, os concorrentes
podem reconhecer o percurso antes da segunda etapa.
2. Salvo
autorização dado pelo Júri, é proibido, sob pena de desqualificação, que
os concorrentes entrem na pista a pé, depois do início da competição.
PERCURSO E SUA EXTENSÃO O
percurso é o caminho que o concorrente deve seguir durante a competição
desde as bandeirolas de partida até as bandeirolas de chegada. A
extensão deve ser medida, com precisão de alguns metros, levando em
consideração, particularmente nas mudanças de direção, a linha provável a
ser seguida pelo cavalo. Esta linha provável deve passar pelo meio do
obstáculo.
Se as condições do piso se tornarem más, o Júri de
Campo pode modificar a velocidade antes da partida do primeiro
concorrente da competição.
A extensão total do percurso em metros nunca pode exceder o número de obstáculos da prova multiplicado por 60.
A linha de partida não pode estar a mais 25m ou menos de 6m do primeiro obstáculo.
A
linha de chegada não pode estar a menos de 15m ou mais de 25m do último
obstáculo. Nas pistas "Indoor" , a linha de chegada não pode estar a
menos de 10m do último obstáculo. Estas duas linhas devem estar
balizadas com uma bandeirola totalmente vermelha no lado direito e outra
totalmente branca no esquerdo.
É recomendável colocar, ao lado
das bandeirolas demarcadoras de linhas de partida e de chegada, painéis
com as letras P = partida e C = chegada.
BANDEIROLAS Bandeirolas
completamente vermelhas e bandeirolas completamente brancas devem ser
usadas para indicar todos os detalhes do percurso. As bandeirolas
vermelhas devem estar sempre à direita do concorrente e as brancas à sua
esquerda.
TEMPO DO PERCURSO: O
tempo de um percurso é o tempo gasto por um concorrente para completar o
percurso. Começa no momento exato em que o concorrente montado cruza a
linha de partida, desde que o sinal de partida tenha soado, até o
momento em que o concorrente montado cruza a linha de chegada. Ambas
estas linhas devem ser cruzadas no sentido indicado no plano do
percurso.
ÁREAS DE TREINAMENTO E DE AQUECIMENTO E OBSTÁCULOS DE TREINAMENTO: A
Comissão Organizadora deve providenciar pelo menos, uma área de
treinamento e de aquecimento suficientemente ampla para permitir boas
condições de treinamento.
Deve haver um mínimo de um obstáculo
vertical e um obstáculo em largura. O terreno deve estar em boas
condições. Quando houver muitos concorrentes e espaço suficiente, outros
obstáculos devem ser providenciados, todos os obstáculos devem ser
montados da forma usual e providos de bandeirolas vermelhas e
bandeirolas brancas.
APLICAM-SE PENALIDADES DURANTE UM PERCURSO POR : 1. Derrube de um obstáculo e um pé na água ou na ripa que delimita o "rio";
2. Uma desobediência;
3. Um erro de percurso;
4. Uma queda de um cavalo e/ou um concorrente;
5. Ajuda proibida;
6. Ultrapassagem do tempo concedido ou do tempo limite.
7.
Se um concorrente saltar corretamente um obstáculo que tenha sido
recomposto incorretamente, não incorre em qualquer penalidade, porém se o
derrubar será penalizado de acordo com a tabela para a competição.
DERRUBE: 1. Um obstáculo é considerado como derrubado quando, por erro do cavalo ou do concorrente :
1.1.
Quando sua totalidade ou uma parte qualquer cair, mesmo que a parte em
queda seja interrompida em sua queda por qualquer elemento do obstáculo
;
1.2. Pelo menos uma de suas extremidades não permaneça em qualquer parte de seu suporte ;
2.
Batidas e deslocamentos de qualquer parte de um obstáculo ou suas
bandeirolas, em qualquer direção, durante o salto, não consta como
derrube. Em caso de dúvida, o Júri de Campo deve decidir a favor do
concorrente. O derrube ou deslocamento de um obstáculo e/ou uma
bandeirola como conseqüência de uma desobediência é penalizado apenas
como refugo.
No caso de deslocamento de qualquer parte do obstáculo
ou de suas bandeirolas, como conseqüência de uma desobediência, o sino
será acionado e o relógio parado enquanto o deslocamento é corrigido ou a
(s) bandeirola (s) recolocada (s) em sua posição. Isto não consta como
derrube e é apenas penalizado com a desobediência e pelo tempo.
3.
Se qualquer obstáculo de um percurso, que tiver sido tocado pelo cavalo
ou pelo concorrente durante o salto, chegar ao solo depois do cruzamento
da linha de chegada pelo concorrente, nenhuma falta lhe será computada.
Porém, se este obstáculo ( simples ou uma combinação ) for o último do
percurso e começar a cair antes do concorrente cruzar a linha de
chegada, conta-se como falta, mesmo que o obstáculo chegue ao chão
depois da linha de chegada ter sido cruzada. Entretanto, não se conta
como falta quando o obstáculo calgar o chão depois do concorrente ter
saído da pista.
DESOBEDIÊNCIA: 1. São considerados como desobediência e como tal penalizados:
1.1. O erro do percurso retificado;
1.2. O refugo;
1.3. O desvio;
1.4. A defesa;
1.5.
A volta mais ou menos regular ou o grupo de voltas, em qualquer lugar
da pista em que sejam feitas e por qualquer motivo que seja ( exceto os
citados em 2.1. abaixo ).
2. Não são considerado como desobediência :
2.1.
Círculo em torno do obstáculo, que acaba de ser saltado, antes de
saltar o obstáculo seguinte, a menos que uma linha contínua indicando o
caminho a seguir esteja marcada no plano de percurso ;
2.2. Fazer
voltas durante um tempo máximo de 60 segundos antes de se colocar em
posição de saltar depois de um refugo ou desvio sem derrubar um
obstáculo ou uma bandeirola ;
2.3. Chegar de vez, a um obstáculo à
linha de chegada ou a uma passagem obrigatória ou ziguezagueando ou
volvendo bruscamente para transpô-lo sem o ultrapassar.
QUEDAS: 1.
Considera-se que o cavaleiro caiu quando, voluntária ou
voluntariamente, há separação de corpos entre ele e seu cavalo, que não
caiu, de tal forma que toque o chão ou seja necessário, para se repor a
cavalo, usar alguma forma de apoio ou ajuda externa.
Se não ficar
claro que o cavaleiro usou alguma forma de apoio ou ajuda externa para
impedir sua queda, será dado ao cavaleiro o benefício da dúvida.
2. Considera-se que um cavalo caiu quando a espádua e a anca tocaram o chão ou o obstáculo e o chão.
3.
Uma queda elimina cavalo e cavaleiro exceto na Prova das Nações, Final
da Copa do Mundo, Competição por Equipe e Individual, em Campeonatos e
Jogos, caso em que duas quedas provocam a eliminação.
O cavaleiro pode saltar um obstáculo que já tenha saltado, ou tentar saltar, antes de sair da pista.
4.
A queda de um cavalo ou cavaleiro, ou de ambos, é penalizada onde quer
que ocorra, depois de cruzar a linha de partida e antes de cruzar a
linha de chegada, qualquer que seja o motivo. Depois de uma queda, o
cavaleiro deve saltar o obstáculo seguinte antes de se passarem 60
segundos, sob pena de eliminação.
5. Caso um cavalo em liberdade, saia da pista antes do fim do percurso, até mesmo antes da partida, será eliminado.
6. Uma segunda queda durante a etapa acarreta a eliminação.
7. Se o concorrente, depois da primeira queda, retirar-se da pista, considera-se que desistiu.
HIPISMO RURALO
Hipismo Rural nasceu com brincadeiras nas fazendas, nas festas de
bairros, nas exposições em pequenas cidades, através de gincanas, provas
de cadeira, de argola, de botina, nas vaquejadas, etc. Vendo a
habilidade dos cavalos e a possibilidade de melhor explorar esse
potencial, algumas pessoas iniciaram as primeiras provas que objetivaram
superar obstáculos naturais, vencer distâncias através de picadas,
desafiar morros, ou simplesmente, exibir peripécias nas rédeas.
Em
1970/71, um grupo de fazendeiros das regiões paulistas de Mococa, Avaré
e Franca, liderados pela família Rossetti, começou a promover corridas
entre fazendas. O objetivo era vencer um percurso livre entre dois
pontos fixos de partida e chegada no meio do pasto, com direito a
atravessar um rio, abrir cercas e enfrentar outros obstáculos naturais,
como descer e subir barrancos.
A equipe vencedora era a que chegasse na frente depois de percorrer cerca de 3 quilômetros.
A
Associação Brasileira de Hipismo Rural é uma entidade brasileira
fundada em 1982, que se dedica principalmente ao hipismo rural,
modalidade por ela criada e regulamentada. Também organiza campeonatos
de salto, adestramento e Concurso Completo de Equitação - CCE.
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quinta-feira, 24 de abril de 2014
Vídeo mostra 'cavalo amoroso' fazendo carinhos em gato
Num determinado momento do vídeo, o gato deita e o cavalo usa a boca para acariciar e fazer cafunés no animal, que curte bastante a sessão de carinho do colega.
Raças nacionais de cavalos marchadores !
Entre todos os animais domesticados pelo homem, os cavalos têm a característica única de revelar sua idade pelos dentes. Melhor dizendo, pelo encardido que vai se acumulando na junção dos dentes com a gengiva. Quanto mais encardidos, mais velho o cavalo. Daí é que vem o ditado “Em cavalo dado não se olham os dentes”. Quer dizer o seguinte: se você ganhou de graça algum presente não fique olhando os defeitos do mesmo.
Diziam os antigos que alguns ciganos eram mestres em datar a idade dos cavalos. E têm uma artimanha ladina para fazer alterações. Consiste em comprar um cavalo velho e proceder a uma maquiagem caprichada no encardido dos dentes para remoçar o animal. Assim, um cavalo de mais de vinte anos “perde” uns quinze de um dia para o outro, valorizando seu preço de revenda.
Idade e cavalos. Era nisso que eu estava pensando na quarta, dia 2, quando me preparava para redigir, como faço toda semana, a introdução do Globo Rural do próximo domingo. Cavalos porque é o tema da reportagem especial do Nélson Araújo sobre os cavalos marchadores brasileiros. E idade porque todo dia de reis é aniversário do Globo Rural. Em 1980, quando o programa começou o dia 6 de janeiro, tal como agora em 2013, caiu num domingo.
A reportagem revela dados impressionantes. Eu não sabia, por exemplo, que a tropa brasileira, com tudo que gravita em torno dela, emprega mais gente do que nossa indústria automobilística e sua cadeia. Temos muitos equinos e muares, sempre tivemos. Comparando com outros países, o Brasil está em quarto lugar em número de cavalos, só atrás de Estados Unidos, China e México.
Temos cavalos militares, cavalos de hipismo, cavalos e muares de tração, várias raças próprias para lida em fazendas, cavalos “receitados” para terapia de crianças, cavalos de corrida, esportivos. Ao contrário de outros países não temos cavalos para açougue, não conseguimos criar esse hábito.
Temos algumas raças que foram selecionadas aqui mesmo e que fazem parte de nossa história, de nossas raízes. Essa seleção teve um critério prioritário: o conforto obtido com o andamento do animal. Mais precisamente sua capacidade de marchar, tendo quase sempre três patas simultaneamente apoiadas no chão, dando assim estabilidade ao cavaleiro. Há cavalos marchadores em outros países das Américas, há marchadores na Ásia, até na Islândia. Mas no Brasil, há várias raças marchadoras como a reportagem mostra, e um culto que tem se alastrado de norte a sul, multiplicando as cavalgadas de fins de semana e feriados e principalmente ganhando as novas gerações para este requintado hábito de lazer.
Muito bem. E a idade do Globo Rural? Se o programa fosse cavalo já estaria pra lá de velho. 33 anos! Para televisão também não é pouca coisa. Nesse período de tempo quantos programas surgiram em todos os canais, no mundo inteiro, e duraram quase nada? Quais os segredos? Primeiro: por se tratar de televisão temos que nos renovar permanentemente acompanhando as novas tecnologias. No começo era o filme, o mimeógrofo a álcool; hoje... Segundo: tem uma meninada nova entrando na equipe, jornalistas e técnicos, que não eram nascidos em 1980. E estão gostando desse nosso mundão do campo que até virou moda. Terceiro, o Globo Rural de domingo já tem um filho, entrando na adolescência, agitando as madrugadas e manhãs de segunda a sexta feira: o Globo Rural Diário. E, mais de que qualquer coisa: ainda nos surpreendemos toda semana com fatos, com dados, com mistérios da vida de bichos e plantas. Sobretudo nos surpreendemos com o ser humano, produzindo aquilo que todos comemos, bebemos, vestimos, calçamos...
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