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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dicas Para Um Futuro Criador

Se uma égua já não está em condições para trabalhar ou está manca, vai para criar! Nos tempos que correm esta velha teoria é muitas vezes uma boa receita para se adquirirem problemas. Só as melhores são suficientemente boas para a reprodução, e devem ser cobertas por garanhões de primeira qualidade, seja qual for a actividade para que se destinem os poldros.

Após ter pensado cuidadosamente no assunto e ter observado os possíveis garanhões, decidir pôr a égua a criar, deve estudar a sua égua. Tem que planear todo o projecto para que ela esteja realmente bem e na altura mais fértil quando a levar ao garanhão. 

Ao planear a data da cobrição deve ter em mente que a melhor altura para o poldro nascer é quando os dias já forem mais longos, a erva já for abundante para estimular a produção de leite, e o sol já seja em quantidade suficiente para beneficiar ambos.

Não se esqueça das desparasitações regulares. Se achar que deve mudar de desparasitante ouça o conselho do seu veterinário. Também é importante verificar se a vacina do tétano está em dia; se for necessário administre uma dose de reforço.

O estado geral da sua égua afectará a sua fertilidade. Deve estar bem mas não gorda. Na altura da cobrição a égua deve estar numa subida nutricional para se poder obter o ponto mais alto da fertilidade. Isto quer dizer que se deve elevar gradualmente a quantidade de ração com um teor elevado de proteína à medida que se aproxima a época de cobrição. Este processo estimula o ciclo natural do mesmo modo que a erva primaveril estimula a égua a entrar em cio. As éguas muito gordas dificilmente estarão em boas condições de fertilidade passando-se o mesmo com as éguas que estejam num pico de forma atlético.

Vale a pena notar que muitas éguas exibem sinais exteriores de cio muito cedo no ano, não chegando a concretizar a ovulação, o que significa que esses cios não são férteis. A ovulação aparece quando os dias já são mais longos, com a aproximação dos meses de Abril e Maio.

O ciclo fértil da égua está directamente relacionado com a luz solar. Na primavera o prolongamento das horas de luz fará disparar o ciclo hormonal, o que dá origem ao cio e à ovulação. Acontece que mesmo as éguas que parecem muito regulares durante o Inverno respondem aos dias mais longos. 

Equilibre o aumento de duração de luz elevando progressivamente o teor de proteína na ração da égua. A quantidade de ração depende da sua égua e dos niveis necessários à sua manutenção. Os concentrados de marcas de renome para éguas em criação são muitas vezes os mais aconselháveis  mas é necessário seguir cuidadosamente as recomendações do produtor.  A sobrealimentação com alimentos muito ricos em proteína pode ter consequências graves.

Mantenha a sua égua quente e bem emantada e assegure-se de que ela faz exercício diariamente. Não é necessário que ela esteja em forma mas o exercício suave quer à guia quer montada é essencial para que ela se mantenha saudável.

O tempo de permanência da sua égua na coudelaria é um assunto a resolver. Não se deixe levar por falsas economias. Uma boa coudelaria cuidará muito bem da sua égua, cobrando-se de acordo com isso. O ideal é combinar deixá-la lá de seis a oito semanas, o que permite à coudelaria testá-la durante pelo menos dois cios após a cobrição. A duração do período de oestro poder ser quatro semanas mas usualmente é de três ou seja; cinco dias de cio e 15 fora dele.

No início do ano podem aparecer cios mais longos ou muito curtos com muito poucas probabilidades de que sejam férteis, uma vez que a ovulação só costuma surgir se se estabelecerem ciclos regulares.

É bom conhecer de antemão as formas de pagamento pela qual se regem as coudelarias.

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