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quarta-feira, 19 de novembro de 2014
“Cavalos não são máquinas”, comenta Rodrigo Pessoa
Após a final da Copa das Nações na noite deste sábado (11/10), em Barcelona, o campeão olímpico Rodrigo Pessoa comentou sobre o esforço que os cavalos têm passado para competir em alto nível:
“As coisas simplesmente não funcionaram para nós neste sábado. Cavalos não são máquinas. Temos que analisar cuidadosamente quais foram os nossos erros e seguir em frente. Nós realmente gostaríamos de ter ido bem aqui, depois do quinto lugar nos Jogos Equestres Mundiais, que me desapontou um pouco.
O espírito de equipe estava ótimo mas as vezes, mesmo que você pense que está fazendo tudo certo antes, a coisa não acontece. A equipe da Holanda mereceu a vitória pois eles fizeram uma prova acima dos outros. Parabéns para os holandeses pela sua excelente temporada. Nós iremos continuar trabalhando duro com foco nas próximas competições”, avaliou Rodrigo Pessoa.
O Brasil ficou na oitava colocação na final da Copa das Nações, entre as oito equipes que chegaram à prova decisiva. França e Estados Unidos, que levaram a prata e o bronze respectivamente nos Jogos Equestres Mundiais na Normandia há pouco mais de um mês, não se classificaram para a decisão. A Holanda manteve a grande fase e levou o título, depois de conquistar também o ouro no Mundial. Canadá e Suécia ficaram com os segundo e terceiro lugares. A sempre favorita Alemanha ficou mais uma vez de fora do pódio, na quinta colocação. No Mundial, eles terminaram em quarto, uma posição a frente do Brasil.
domingo, 9 de novembro de 2014
'Ou EU ou o cavalo', diz esposa e marido escolhe o animal
Quando o potiguar Manuel Leandro Filho, o Bagdá, de 64 anos, teve o
primeiro contato com o cavalo Irion McCoy, em meados de 1993, e resolveu
levá-lo para casa, em Peruíbe, no litoral de São Paulo, ele nem poderia
imaginar que o alazão seria protagonista de uma história que mudaria o
rumo da própria vida. Casado e passando por um momento financeiro
complicado, Bagdá foi colocado na berlinda pela até então esposa, sendo
intimado a escolher entre ficar com ela ou continuar com o animal. A
reposta foi rápida e não teve mais volta. Ele deixou a mulher seguir o
próprio caminho e cuidou tão bem daquele novo ‘filho’ que transformou
McCoy em um super campeão.
Atualmente, Irion McCoy é o maior participante e ganhador de prêmios de cavalos Árabes em provas funcionais da raça no Brasil. Ele é treinado pelo domador e proprietário do haras que leva o mesmo nome do dono: Bagdá.
A relação de proximidade entre os dois começou no interior de São Paulo, quando o empresário viu o pangaré amarrado em um canto e foi ‘conversar’ com ele. “Tem coisa que não dá para explicar direito. Ele era usado para carregar leite. Me aproximei, dei uns tapinhas nele e parece que o bicho gostou. Dei meia volta pra ir embora e ele relinchou, como se estivesse me chamando. Fui atrás do dono, paguei uns cruzeiros e trouxe ele”, conta.
A felicidade de Bagdá com a chegada de McCoy ao litoral não contagiou a esposa do cavaleiro. Ele lembra que a ex-mulher viajava bastante para Santa Catarina e a relação dos dois já estava um pouco distante antes da separação. O casal estava junto há cerca de 10 anos e o ciúme dela pelo cavalo era tão grande que resolveu pôr em xeque a relação entre Bagdá e seu alazão. “Ela já ia sempre com a filha para o sul do país, ficava dias por lá e depois voltava. Numa dessas vezes me intimou e perguntou se eu queria ela ou o cavalo. Eu fiquei com McCoy e não me arrependo”, disse.
O empresário conta que, na época, passava por dificuldades financeiras e a decisão, embora difícil, mostrou uma nova direção para sua vida. "Com a separação deixei a propriedade para ela e fui dormir na cocheira de madeira com ele, porque estava numa draga danada. Fiquei lá uns três ou quatro meses, mas muito feliz. Foi assim que criamos um laço maior que amizade. Ele é um pedaço de mim", revela Bagdá.
A explicação para o empresário ter escolhido deixar a mulher e ficar com o alazão tem um porquê. “Quando eu era pequeno, ainda lá no Rio Grande do Norte, eu tinha um cavalo que ganhei do padrinho e ele foi vendido sem eu poder fazer nada. Fiquei com aquilo na cabeça, sempre pensando que teria um cavalo e não ia deixá-lo. Acho que foi um trauma”.
Depois que rompeu com a então esposa, há mais de 16 anos, o sucesso começou a surgir na vida de Bagdá e de seu ‘filho’. Irion McCoy é um puro-sangue da raça Árabe, uma das raças mais antigas do mundo. Ele está com 27 anos, idade que, para alguns especialistas da área, é considerado ‘velho’ para disputar algumas modalidades.
No entanto, em toda a carreira vitoriosa do animal, ele conta com 89 participações, sendo 45 títulos e 21 segundas colocações, além da maior participação e o maior número em prêmios em provas como a de tambores – quando o cavalo precisa dar voltas em objetos na pista. Esses dados estão registrados na Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA), criada há 50 anos. McCoy conquistou ainda cinco títulos internacionais e um vice e segue competindo também nos haras pelo interior do Brasil.
Perguntado sobre o segredo da alta performance do animal, Bagdá destaca o temperamento do alazão. “Ele é muito calmo e tranquilo. Se levar ele com jeito, na boa, ele vai com tudo. Não adianta dar tranco, porque ele é um cavalo diferente, tanto que ele adora treinar com crianças. É um bom professor de hipismo”, brinca.
Família
Mesmo depois de tanto esforço e dedicação ao cavalo, Bagdá arrumou tempo para um novo amor. Há 16 anos, ele conheceu Martha Regina Morais, com quem teve a filha Elisabeth Morais. As duas mulheres são montadoras e orientadas pelo próprio marido e pai, respectivamente. Juntos, eles formam a verdadeira família do empresário. “Esse cavalo mudou a minha vida. Eu sou um cabra abençoado. Nós vamos morrer juntos”, finaliza emocionado.
Atualmente, Irion McCoy é o maior participante e ganhador de prêmios de cavalos Árabes em provas funcionais da raça no Brasil. Ele é treinado pelo domador e proprietário do haras que leva o mesmo nome do dono: Bagdá.
A relação de proximidade entre os dois começou no interior de São Paulo, quando o empresário viu o pangaré amarrado em um canto e foi ‘conversar’ com ele. “Tem coisa que não dá para explicar direito. Ele era usado para carregar leite. Me aproximei, dei uns tapinhas nele e parece que o bicho gostou. Dei meia volta pra ir embora e ele relinchou, como se estivesse me chamando. Fui atrás do dono, paguei uns cruzeiros e trouxe ele”, conta.
A felicidade de Bagdá com a chegada de McCoy ao litoral não contagiou a esposa do cavaleiro. Ele lembra que a ex-mulher viajava bastante para Santa Catarina e a relação dos dois já estava um pouco distante antes da separação. O casal estava junto há cerca de 10 anos e o ciúme dela pelo cavalo era tão grande que resolveu pôr em xeque a relação entre Bagdá e seu alazão. “Ela já ia sempre com a filha para o sul do país, ficava dias por lá e depois voltava. Numa dessas vezes me intimou e perguntou se eu queria ela ou o cavalo. Eu fiquei com McCoy e não me arrependo”, disse.
O empresário conta que, na época, passava por dificuldades financeiras e a decisão, embora difícil, mostrou uma nova direção para sua vida. "Com a separação deixei a propriedade para ela e fui dormir na cocheira de madeira com ele, porque estava numa draga danada. Fiquei lá uns três ou quatro meses, mas muito feliz. Foi assim que criamos um laço maior que amizade. Ele é um pedaço de mim", revela Bagdá.
A explicação para o empresário ter escolhido deixar a mulher e ficar com o alazão tem um porquê. “Quando eu era pequeno, ainda lá no Rio Grande do Norte, eu tinha um cavalo que ganhei do padrinho e ele foi vendido sem eu poder fazer nada. Fiquei com aquilo na cabeça, sempre pensando que teria um cavalo e não ia deixá-lo. Acho que foi um trauma”.
Depois que rompeu com a então esposa, há mais de 16 anos, o sucesso começou a surgir na vida de Bagdá e de seu ‘filho’. Irion McCoy é um puro-sangue da raça Árabe, uma das raças mais antigas do mundo. Ele está com 27 anos, idade que, para alguns especialistas da área, é considerado ‘velho’ para disputar algumas modalidades.
No entanto, em toda a carreira vitoriosa do animal, ele conta com 89 participações, sendo 45 títulos e 21 segundas colocações, além da maior participação e o maior número em prêmios em provas como a de tambores – quando o cavalo precisa dar voltas em objetos na pista. Esses dados estão registrados na Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA), criada há 50 anos. McCoy conquistou ainda cinco títulos internacionais e um vice e segue competindo também nos haras pelo interior do Brasil.
Perguntado sobre o segredo da alta performance do animal, Bagdá destaca o temperamento do alazão. “Ele é muito calmo e tranquilo. Se levar ele com jeito, na boa, ele vai com tudo. Não adianta dar tranco, porque ele é um cavalo diferente, tanto que ele adora treinar com crianças. É um bom professor de hipismo”, brinca.
Família
Mesmo depois de tanto esforço e dedicação ao cavalo, Bagdá arrumou tempo para um novo amor. Há 16 anos, ele conheceu Martha Regina Morais, com quem teve a filha Elisabeth Morais. As duas mulheres são montadoras e orientadas pelo próprio marido e pai, respectivamente. Juntos, eles formam a verdadeira família do empresário. “Esse cavalo mudou a minha vida. Eu sou um cabra abençoado. Nós vamos morrer juntos”, finaliza emocionado.
Hospital mobiliza operação para realizar último desejo de paciente terminal: reencontrar cavalo
A equipe da instituição levou Sheila Marsh de maca para fora do prédio para que pudesse acariciar o animal pela última vez. A mulher faleceu horas depois
Uma britânica amante de animais conseguiu realizar seu último antes de falecer em decorrência de um câncer: reencontrar o cavalo que foi seu companheiro por boa parte da vida.Sheila Marsh, 77, foi levada para fora do prédio onde estava internada em uma maca por funcionários do Wigan Royal Infirmary, no Reino Unido. Assim que se encontraram, o animal acariciou o rosto da paciente com o focinho, conforme ficou registrado em uma foto feita por um funcionário do hospital, Andrew Foster.
O homem se disse orgulhoso por a equipe ter feito o máximo para que Mash se sentisse confortável. A imagem causou comoção na internet que se diziam emocionados com a história
"Eu estava chorando e as enfermeiras também. [Minha mãe] amava os cavalos e adorava seus animais", afirmou Tina Marsh, filha da paciente. Segundo ela, o fato de a doença ter avançado facilitou a permissão do hospital em retirar a mulher do quarto para realizar seu último desejo.
Obs: Quem ama sente saudade, sente falta ,tem carinho e faz parte de sua vida !
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Mensagem a Cavalo - Cavalo que relincha demais
Fonte: horse brasil
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